Resenha: Uma Paixão e Nada Mais

29 agosto 2019
Ao voltar para casa depois das Guerras Napoleônicas, Flavian, o visconde de Ponsonby, ficou arrasado ao ser abandonado pela noiva. Agora a mulher que partiu seu coração está de volta, e todos estão ansiosos para que eles reatem o noivado. Exceto Flavian, que, em pânico, corre para os braços de uma jovem sensível e encantadora. Apesar de ter sido casada por quase cinco anos, a viúva Agnes Keeping nunca se apaixonou, nem quer se apaixonar. Aos 26 anos, ela prefere manter o controle de suas emoções e de sua vida. Porém, ao conhecer o carismático Flavian, fica tão arrebatada que acaba aceitando seu impetuoso pedido de casamento. Quando descobre que Flavian pediu sua mão apenas para se vingar da antiga paixão, Agnes decide fugir. Mas Flavian não tem a menor intenção de deixar a esposa partir, principalmente após descobrir que, para sua própria surpresa, está completamente apaixonado por ela.

O Clube dos Sobreviventes é um série que está apresentando excelentes volumes, em minha opinião. O primeiro deixou um pouco a desejar, tanto que quase não quis ler as continuações, aí o segundo me arrebata e se torna o meu preferido. Até hoje considero o melhor, seguido pelo terceiro e quarto, voltando ao primeiro. 

São livros muito envolventes, e até mesmo o que iniciou a série e eu disse que deixou um pouco a desejar, ainda é bom. Primeiramente nos mostram dramas, depois a união e superação de personagens, inclusive do outro protagonista. Ou seja, apesar de um membro do Clube possuir problemas para seguir em frente com sua vida, a outra parte  do casal também está na mesma situação. 

As feridas do pessoal do Clube podem ser físicas, mas normalmente são mais emocionais, e esta é a característica encontrada também nos respectivos pares. Como  você percebeu, é algo que está se repetindo com o passar da série, e nem por isso deixa de ser excelente. É um ótimo clichê, e quem não gosta de um?

Resenha: A Padaria dos Finais Felizes

22 agosto 2019

Um balneário tranquilo, uma loja abandonada, um apartamento pequeno. É isso que espera Polly Waterford quando ela chega à Cornualha, na Inglaterra, fugindo de um relacionamento tóxico. Para manter os pensamentos longe dos problemas, Polly se dedica a seu passatempo favorito: fazer pão. Enquanto amassa, estica e esmurra a massa, extravasa todas as emoções e prepara fornadas cada vez mais gostosas. Assim, o hobby se transforma em paixão e logo ela começa a operar sua magia usando frutos secos, sementes, chocolate e o mel local, cortesia de um lindo e charmoso apicultor. A Padaria dos Finais Felizes é a emocionante e bem-humorada história de uma mulher que aprende que tanto a felicidade quanto um delicioso pão quentinho podem ser encontrados em qualquer lugar.

Olhem, mais uma sinopse que não diz muito! Risos. Gostei bastante dessa, porque do modo como foi escrita, posso falar bastante, porém sem estragar a novidade de quem for ler o livro. E se eu fosse você, leria, viu? É mais um excelente livro de Jenny Colgan, e já estou ansiosa por mais. 

Se você leu A Pequena Livraria dos Sonhos, vai encontrar bastantes semelhanças entre os dois romances. Além de terem capas pra lá de lindas e fofas, são histórias leves e envolventes, que fazem você querer mais, muito mais.

Além disso, temos protagonistas fortes e decididas, que precisaram recomeçar suas vidas após um belo pontapé do destino. Também temos uma cidade pequena, no meio do nada, mas nossas mocinhas podem contar, felizmente, com os simpáticos moradores da região, desde o início. 

E se você procura romance, também terá, de modo semelhante ao que aconteceu com a protagonista do outro livro. Mais sobre isso não posso dizer! Tem também uma excelente amiga para apoiar em tudo, incondicionalmente. Vamos à história! 

Resenha: A Melodia da Alma

15 agosto 2019
Nos últimos doze anos de sua vida, a mineira Eliza construiu uma sólida carreira em uma consultoria na capital de São Paulo. A imensa selva de pedra se tornou um excelente esconderijo para o seu coração sem esperanças. Para fugir da dor, ela preencheu seus dias com trabalho duro, enquanto sua própria alma se esvaziava. Mas, quando os fantasmas de seu passado voltam a assombrar seus dias, o que ela poderá fazer se os muros erguidos ao seu redor não forem mais capazes de conter o estrondoso som da vida?

Mayara Brito, ou Maya, é parceira do Notas Literárias por seu blog Coelho da Lua Resenhas. Sendo assim, ela comumente lê o que escrevo aqui, e estava ansiosa para conhecer a minha opinião sobre a sinopse. Se você me acompanha, sabe que eu quase sempre reclamo que as sinopses dizem demais.

Pois bem, Maya, chegou a hora de você conhecer a minha opinião sobre a sinopse do seu romance de estreia. 

Eu achei bastante interessante o modo como você a elaborou, e acho que ficou praticamente perfeita. Você poderia ter facilitado a minha vida ao dar nome aos bois, aos fantasmas do passado, mas, se você não fez isto, não serei eu quem vai fazer. Os sujeitos não serão denominados!

Eliza é uma mineira que mora há doze anos em São Paulo. Sua vida é vazia, seu apartamento não é aconchegante, e ela apenas vive um dia após o outro. Porém, é de propósito. Afinal, a protagonista prefere viver assim, tanto que saiu de Minas e partiu para a capital paulista justamente para se esconder em meio aos prédios e a vida agitada de lá.

Tudo mudou no dia daquele maldito evento no centro da cidade, em que coincidentemente chovia. Naquele dia, minha alma fora quebrada em pedaços como a de meu violino, e eu não via mais sentido em permanecer lá, e hoje trabalho para uma consultoria de gestão empresarial, onde passei os três últimos anos pulando de empresa em empresa que precisava dos nossos serviços.

Ela namora Marcos (este não tem problema denominar), mas seu namoro é insosso. O moço até que se esforça para que ela se abra, para que viva, mas Eliza não quer. O relacionamento dos dois é puramente físico e ambos não sabem quase nada da vida um do outro. Ela sequer foi ao apartamento dele até então, porque não quer intimidade.

Porém, tudo começa a mudar quando Eliza vai buscar o namorado no aeroporto. Lá um fantasma do passado aparece, e ele surgirá outras vezes, principalmente após o aniversário da garota, quando algo mudará no namoro do casal.

Em um final de semana praticamente catastrófico para nossa protagonista, mais fantasmas do passado surgem. Ela os evita, mas sua vida vai entrando em um beco sem saída. Se ela não contar a verdade ao seu namorado, o relacionamento está fadado ao fracasso. Será que Eliza terá coragem para revelar o que esconde?

Eliza, me desculpe, mas eu não posso mais ficar no escuro desse jeito - e quando viu a negativa se formar em seu olhar, continuou: - Eu vi como esse cara mexe com você, e é de uma forma bem mais profunda que um amigo ou até mesmo um colega mexeria com alguém. E quando a garota apareceu desta vez, você estava apavorada só de olhar para ela.

E será que a nossa protagonista terá coragem para seguir o desejo do seu coração? Para isto, ela terá que enfrentar também o passado, só assim poderá ir em frente e realmente viver.

Chegou a hora da avaliação. Maya, eu gostei muito do seu livro e o recomendo. Contudo, queria mais! Adoraria que seu conto fosse um livro com pelo menos 250 páginas, para que pudesse conhecer mais sobre o passado de Eliza, sobre a inimizade que ela criou, sobre o relacionamento daquela época, e principalmente sobre a fatídica noite que mudou tudo para nossa protagonista. 

Aqui pudemos aproveitar apenas 44 páginas, mas espero que em breve possamos conhecer novas e mais longas histórias suas. Porque talento você tem!

Ficha técnica:
Autor: Maya Brito
Editora: Amazon
Ano: 2019
Páginas: 44

Resenha: Rosa Negra

08 agosto 2019

Aos 47 anos, Rosalind Harper (Roz) é uma mulher capaz de passar pelas maiores provações sem esmorecer. Com três filhos, ela sobreviveu a dois casamentos e construiu um viveiro, de onde tira seu sustento. Ao longo dos anos, o viveiro deixou de ser apenas um ganha-pão e se tornou muito mais que isso: um símbolo da esperança e da independência dela, que divide o negócio com mais duas mulheres, Hayley e Stella, suas companheiras para todas as horas. As três são o futuro do viveiro. Contudo, esse futuro corre perigo, e Rosalind sabe que elas não podem lutar sozinhas contra o fantasma da Noiva Harper. Contratado para descobrir os ancestrais da família Harper, o Dr. Mitchell Carnegie se vê intrigado com a própria protagonista. E, conforme o mistério por trás da identidade da Noiva Harper começa a se desfazer, ela percebe com espanto que se vê atraída pelo genealogista. Três mulheres se encontram em momentos fundamentais em suas vidas — todas em busca de novas formas de crescer — e descobrem umas nas outras a coragem de arriscar e encarar o futuro.

No primeiro livro desta série, Trilogia das Flores, conhecemos o início do casal Stella e Logan, que se encontraram e conseguiram se acertar, apesar de um começo bastante complicado. Agora é a vez do final feliz de Rosalind, a Roz, proprietária da empresa No Jardim e da Harper House, onde ela vive.

Roz é uma mulher extremamente forte, que não esmorece, e que sobreviveu a dois casamentos: um muito feliz, mas efêmero, já que seu esposo e pai dos três filhos faleceu poucos anos após o matrimônio; e outro também rápido, mas por conta da canalhice do marido. Não lembro o nome dele e nem vou me empenhar em pesquisar, porque é um idiota que só trouxe problemas e mágoas para a protagonista.


Resenha: Mulher-Gato Ladra de Almas

Sinopse: Quando o Morcego está fora, a Mulher-Gato faz a festa. Está na hora de saber quantas vidas tem essa gata.No passado, Selina Kyle vivia no submundo de Gotham, cometendo pequenos delitos para sustentar a família. Quando a mãe a abandona, a jovem precisa tomar uma difícil decisão e entrega a irmã nas mãos de um casal que poderia cuidar bem melhor dela, longe da pobreza.
Dois anos depois, Selina retorna como a rica e misteriosa Holly Vanderhees. O que a trouxe de volta à cidade? E o que vai aprontar agora que tem como parceiras Arlequina e Hera Venenosa?
Com Batman fora em uma missão vital, Luke Fox quer provar que pode ajudar os habitantes de Gotham usando o disfarce de Batwing. Seu alvo é uma nova gatuna que se uniu às duas rainhas do crime. Juntas, as três instauram o caos.
Em meio a um jogo de segredos, mentiras e furtos, Selina se engalfinha à noite com Batwing, e se enrosca de dia com Luke Fox. Em uma trama que vai roubar o fôlego dos leitores, Sarah J. Maas mostra os primeiros momentos da ardilosa Mulher-Gato como uma das anti-heroínas mais ambíguas e amadas do mundo.  .
Hello pessoas, nossa resenha hoje é sobre Mulher-Gato, terceiro livro da série Lendas da DC, escrito por ninguém mais, ninguém menos que a queridinha da fantasia, Sarah J. Maas.

Mulher-Gato: Ladra de Almas, assim como os outros dois livros da série nos apresenta a jovem Selina, se você ja assistiu a algum desenho do Batman ou pelo menos já leu um quadrinho, sabe quem ela é e o que significa nesse universo. No cinema já tivemos Anne Hathaway e Hale Berry dando vida a Vilã, mas sempre na fase adulta. Aqui temos a oportunidade de conhecê-la jovem.
"Seu nome é Selina Kyle, e você tem 17 anos. Faz 18 daqui a três semanas. [...] - Para uma moça tão jovem, você já passou por muita coisa."

Resenha: To Love Jason Thorn

06 agosto 2019
Sinopse: Jason Thorn… O amigo de infância do meu irmão.
Ah, como eu era perdidamente apaixonada por aquele garoto. Ele foi o primeiro menino que me fez corar, meu primeiro crush oficial. Parece lindo até agora, certo? Aquela empolgação que borbulha dentro de você, o famoso frio na barriga que você sente pela primeira vez ─ ele era o motivo de tudo isso. Mas você só consegue viver nesse mundo de conto de fadas até eles destruírem suas esperanças e sonhos e, depois, pisarem bastante em seu coração. E, cara, ele partiu meu coraçãozinho em pedaços.
Depois da destruição, ele se tornou o garoto que eu tentava ao máximo ficar longe ─ e deixe-me te dizer que era bem difícil fazer isso, já que ele dormia no quarto ao lado do meu.
Quando a tragédia atingiu sua família, eles se mudaram para longe, e eu estava pronta para esquecer que ele um dia existiu.
Agora, ele é um astro de cinema, aquele que faz mulheres de todas as idades gritarem histericamente e todo mundo desmaiar com o sorrisinho de covinha. Acha que isso é um sonho? Com certeza eu não acho que seja. E se eu ficar cara a cara com ele? Não, continua não sendo um sonho. Não quando não consigo nem olhar em seus olhos.
E quanto a mim? Eu sou Olive, uma nova escritora. Na verdade, eu sou a autora do livro que inspirou o filme que ele está prestes a estrelar. Como se não bastasse, também sou conhecida como a sortuda que está prestes a se tornar esposa de Jason Thorn.
Talvez você ainda esteja pensando que isso tudo é um sonho, certo? Não, não tem nada de sonhador nisso. Nem de perto.

Hello pessoas, tudo certinho?!?! Vamos falar desse lançamento da Editora Charme, To Love Jason Thorne da autora Ella Maise. 

Esse é aquele típico romance que nos faz suspirar pelo mocinho até que ele dá a primeira bola fora. E o triste é que ele é ainda um adolescente quando isso acontece, então já viu né, passamos um bom tempo com um certo rancinho dele rsrsrs. Mas vamos entender alguns pontos. 

Resenha: Dália Azul

01 agosto 2019
Stella Rothchild tem compulsão por planejar tudo em sua vida, o que, segundo ela própria, a mantém longe de imprevistos. Quando se apaixona perdidamente, o leitor verá a luta dela para evitar ir contra tudo que sempre defendeu. O livro começa com a morte repentina do marido da protagonista e sua mudança, com os dois filhos, de Michigan para Memphis. Ela vai morar na misteriosa Harper House onde trabalhará como responsável pelo famoso e enorme viveiro de plantas. Na mansão centenária, mora a severa Roz Harper e também a assombração da Noiva Harper, que anda pelos corredores cantando canções de ninar. Depois de um período de luto, Stella reencontra a felicidade em sua nova casa e seu trabalho, e descobre em Roz uma ótima amiga. Quem também fará parte de sua vida é o designer Logan Kitridge, que ela odeia no primeiro momento, pois é a sua antítese: vive no caos, é impulsivo e não planeja o futuro. Com o tempo, a tensão torna-se admiração e amor. O único problema: a Noiva Harper não suporta a felicidade alheia. Dália Azul traz um mistério bem-elaborado, aliado a personagens que agradarão demais os leitores. Ao longo da trama, apenas pequenos detalhes da Noiva Harper são divulgados, deixando a história ainda mais instigante.

Eu juro para vocês que queria parar de falar mal das sinopses, mas neste caso é mais forte do que eu, é inevitável. Parece um resumo! (Risos). Mas por um lado é bom, porque acabo tendo mais liberdade para falar da história (vamos pensar pelo lado positivo).

E como eu não tinha lido a sinopse, quase morri junto com o marido da Stella. Ela o estava esperando ansiosamente após uma viagem a negócios, com um jantar e tudo, mas ele nunca chega. Detalhe: o casal tem dois filhos pequenos e estava pensando em ter mais um. É bastante sofrido para ela, e para nós  também.