Resenha: Almas Gêmeas

31 outubro 2018
Hope Anderson está numa encruzilhada. Aos 36 anos, ela namora o mesmo homem há seis, sem perspectiva de casamento. Quando seu pai é diagnosticado com ELA, Hope resolve passar uma semana na casa de praia da família, na Carolina do Norte, para pensar nas difíceis decisões que precisa tomar em relação ao próprio futuro. Tru Walls nasceu numa família rica no Zimbábue. Nunca esteve nos Estados Unidos, até receber uma carta de um homem que diz ser seu pai biológico, convidando-o a encontrá-lo numa casa de praia na Carolina do Norte. Intrigado ele aceita e faz a viagem. Quando os dois estranhos se cruzam na praia, nasce entre eles uma ligação eletrizante e imediata. Nos dias que se seguem, os sentimentos que desenvolvem um pelo outro os obrigam a fazer escolhas que colocam à prova suas lealdades e reais chances de felicidade. O novo romance de Nicholas Sparks, na tradição de Diário de uma Paixão e Noites de Tormenta, aborda as muitas facetas do amor, os arrependimentos e a esperança que nunca morre, trazendo à tona a pergunta: por quanto tempo um sonho consegue sobreviver?

Eu não costumo ler sinopses, porque acredito que ela sempre dizem algo que eu gostaria de descobrir no livro. Mas agora, lendo para resenhar, acho que faz bastante sentido a parte que diz que é uma mistura de Noites de Tormenta com Diário de Uma Paixão. Não que seja muito parecido, mas várias partes lembram os dois conhecidos romances: Noites de Tormenta no começo, e Diário de Uma Paixão mais para o final. 

Bom, sendo livro do Nicholas, era óbvio que precisaria passar pelas minhas mãos. Ele é o meu autor preferido, mas ainda não o perdoei pelo fim de O Guardião. Aliás, quase morri de susto ao achar que ele faria o mesmo em Almas Gêmeas! 

Este romance é um dos melhores dele, eu mal notei o passar das páginas. É uma história muito envolvente, daquelas gostosas para se ler em uma tarde chuvosa, e fazia algum tempo que eu não lia algo tão bom, nem dele e nem de outro autor. Fantástico!

Resenha: Dando um tempo

24 outubro 2018

O aguardado novo romance da autora best-seller de Melancia e A Mulher Que Roubou a Minha Vida. Amy e Hugh vivem o que se pode chamar de casamento perfeito, e apesar de o dinheiro ser curto e o estresse ser muito, sua vida segue uma rotina confortável... até que a morte do pai e de um grande amigo desencadeia em Hugh uma intensa crise durante a qual ele decide que precisa dar um tempo de tudo, sobretudo da vida a dois, e parte rumo ao sudeste asiático, por onde viajará por seis meses. Incapaz de fazer o marido mudar de ideia, Amy sabe que muita coisa pode mudar nesses seis meses. Quando Hugh voltar — se voltar —, será ainda o mesmo homem com quem se casou? E será ela a mesma mulher? Afinal, se ele está dando um tempo do casamento, ela também está, não é?

Para mim, casamento é para sempre. Então, fiquei muito revoltada quando Hugh quis dar um tempo no relacionamento aparentemente perfeito que ele tinha com Amy. Ambos são pais de Kiara, mas ele cria a filha dela do relacionamento anterior, Neeve, e juntos eles também criam uma sobrinha, a Sophie. Então, pense comigo: muito fácil largar Amy com três moças, uma casa e um trabalho, para curtir seis meses em lugares tropicais, como se fosse um homem solteiro, não?

Tudo começou a ficar diferente quando o pai de Hugh faleceu. Ele ficou mais quieto, mais na dele, e se tornou uma pessoa estranha, se comparado ao que ele era antes. Aí, pra ajudar, um amigo dele faleceu. Foi a gota d´água. 

Resenha: Movido pela maré

17 outubro 2018
A saga dos irmãos Quinn continua. Edição com nova capa. Ethan é um homem do mar. Dos irmãos Quinn, ele sempre foi o que, como o pai, Ray, nutria uma paixão pela costa de Maryland. Agora que Ray se foi, Ethan está determinado a transformar o negócio da família — a construção de barcos — num grande empreendimento. Em meio às suas ambições, ele irá se deparar com os desafios mais importantes de sua vida: cuidar de Seth, jovem acolhido por Ray antes de sua morte, e conquistar Grace Monroe, a mulher que sempre amou. Sob as águas aparentemente calmas da rotina de Ethan escondem-se lembranças de uma vida sombria e dolorosa. Para superá-las, ele terá de enxergar além de sua vasta tristeza, e aceitar não apenas quem é, mas quem foi. Em seu passado escondem-se a chave para seu futuro e a única chance de alcançar a felicidade.

Não sei por que, mas eu acreditava que o segundo livro dos irmãos Quinn fosse contar a história de Phillip, deixando Ethan por último. Então, reagi com surpresa quando li a sinopse deste livro. Adorei, porque Ethan é parecido comigo no sentido de apreciar as coisas boas e simples da vida, e também por conta de algo que vai acontecer no livro: sua aproximação com alguém que fez parte de sua vida toda, mas o casal só foi formado quando ambos estavam adultos, como eu e meu marido.

Bem, mas se Grace realmente quiser conquistar Ethan, ela vai precisar batalhar muito! A garota já não para (limpa casas, ajuda na pesca e ainda é garçonete em um bar, além de ser mãe e dona de casa), mas ela precisará dedicar algumas horas do seu dia para conquistar o bonitão. Afinal, ele é calmo, sempre na dele, apesar de desejar Grace desde que eram praticamente crianças.

Resenha: A Voz do Arqueiro

11 outubro 2018

Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Baseado na mitologia de Sagitário, A voz do arqueiro é uma história sobre o poder transformador do amor. Bree Prescott quer deixar para trás seu passado de sofrimentos e precisa de um lugar para recomeçar. Quando chega à pequena Pelion, no estado do Maine, ela se encanta pela cidade e decide ficar. Logo seu caminho se cruza com o de Archer Hale, um rapaz mudo, de olhos profundos e músculos bem definidos, que se esconde atrás de uma aparência selvagem e parece invisível para todos do lugar. Intrigada pelo jovem, Bree se empenha em romper seu mundo de silêncio para descobrir quem ele é e que mistérios esconde. Alternando o ponto de vista dos dois personagens, Mia Sheridan fala de um amor que incendeia e transforma vidas. De um lado, a história de uma mulher presa à lembrança de uma noite terrível. Do outro, a trajetória de um homem que convive silenciosamente com uma ferida profunda. Archer pode ser a chave para a libertação de Bree e ela, a mulher que o ajudará a encontrar a própria voz. Juntos, os dois lutam para esquecer as marcas da violência e compreender muito mais do que as palavras poderiam expressar.

Várias amigas minhas já haviam elogiado bastante este livro, mas ele nunca ficou entre minhas opções de leitura porque sou relutante a livros com gostosões na capa. Porém, fiquei sem alternativa quando ele foi a leitura da vez do meu grupo literário, mas fiquei ansiosa para lê-lo por saber que era um drama, e não um romance hot, que não curto. Depois da experiência extremamente agradável de Mar da Tranquilidade, comecei a gostar de dramas, desde que não sejam muito pesados.

Bree e Archer são dois sobreviventes, com muita bagagem emocional. Ela, por não conseguir suportar a vida na cidade onde o pai foi covardemente assassinado, fugiu para uma pequena cidade do litoral, justamente onde Archer sempre morou. Seus pais e seu tio também foram assassinados de forma covarde, quando ele ainda era uma criança, e o incidente causou sequelas em sua garganta: ele não fala.


Resenha: Em Pedaços

05 outubro 2018
Sinopse: Uma garota com segredos corrosivos. Um ex-soldado com cicatrizes externas e internas. Um amor que pode salvar ambos... ou destrui-los de vez.
Aos vinte e dois anos, Olivia Middleton tem Nova York aos seus pés. Por fora, ela é a garota perfeita — linda, inteligente e caridosa — mas, por dentro, guarda um segredo terrível: um erro que a afastou das duas únicas pessoas que realmente importavam na sua vida. Determinada a esquecer o passado, ela deixa Manhattan e vai trabalhar como cuidadora de um soldado recém-saído da guerra. O que ela não esperava era que seu paciente seria um jovem enigmático de vinte e quatro anos tão amargurado quanto atraente.
Paul Langdon está furioso — com o mundo, com a vida, com o seu pai e, principalmente, consigo mesmo. Depois de sofrer na pele os horrores da Guerra do Afeganistão, a última coisa que ele quer é a companhia de uma princesinha nova-iorquina linda, mimada e irritante. A presença de Olivia parece tóxica para Paul: ela o incomoda, mas ele não consegue afastá-la, por mais que tente. 
Nessa recontagem moderna de A Bela e a Fera, Lauren Layne nos traz uma história irresistível de perdão, cura e, acima de tudo, amor.
Hello pessoal tudo certinho?!?! Vamos bater um papo sobre Em Pedaços, da autora Lauren Layne, a mesma autora de Mais que Amigos, tem resenha AQUI.

Quando Olivia comete o maior erro de sua vida ela decide que se afastar de Nova Iorque é a melhor e única opção. Ela só não sabia que assumir o compromisso de ajudar um veterano de guerra, faria com que seus paus surtassem de formas inimagináveis, a última era dando uma festa de despedida e, imaginá-la quem sabe, ganhando um nobel da paz.... sabe no melhor estilo #patricinha.

Resenha: Um amor de cinema

03 outubro 2018

Neste irresistível romance, Kenzi Shaw, uma designer fanática por filmes, é lançada nas águas turbulentas do amor — ao estilo de Hollywood — quando seu lindo ex-namorado lhe propõe uma série de desafios relacionados a comédias românticas para reconquistar seu coração. Que garota não gostaria de vivenciar a cena das compras de Uma linda mulher? É o desafio número dois da lista. Ou tentar fazer os passos de dança de Dirty dancing? É o número cinco. Uma lista, dez momentos românticos de filmes e várias aventuras depois, Kenzi se pergunta: ela deve se casar com o homem que sua família adora ou arriscar tudo por um amor de cinema?

Este livro foi uma grata surpresa. Ele foi indicado pela querida amiga Fernanda Hahne, quando pedi indicação de livros para minha sobrinha adolescente. Aproveitei para adquirir para mim também, mas não estava muito animada porque acreditava ser um romance mais infantil, e muito clichê. Que nada!

Um Amor de Cinema realmente pode ser indicado para adolescentes porque é um romance fofo, leve e divertido, mas ele é muito mais do que isto. A vida de Kenzi vira de cabeça para baixo e nós ficamos curiosos para saber onde tudo vai dar, então esse é um chick-lit dos bons.