Os Catadores de Conchas conta a vida de Penelope: mulher parecida com milhares de outras mulheres. Penelope Keeling é filha de um pintor vitoriano idoso e de uma jovem francesa liberal e independente. E é exatamente a sua vida tão comum e igual a de qualquer mulher que torna este romance tão atraente. Com altos e baixos, Penelope, foi feliz por ter sido uma filha amada, e infeliz por ter se casado com o homem errado. Encontrou mais tarde o verdadeiro amor, mas as tragédias e problemas ocasionados por esse encontro deixaram marcas profundas. Teve três filhos, cada um com seu mundo estruturado, intransponível, com suas desilusões e alegrias. É nesse universo que o leitor vai penetrar, envolvendo-se com uma mulher vigorosa, firme e bela. Ao longo de 600 páginas, o mundo de Penelope arrebatará o leitor de tal maneira, que será impossível não se envolver com o destino da família Keeling.
Hoje é meu aniversário. Por esse motivo, escolhi resenhar Os Catadores de Conchas, um dos melhores livros que li na minha vida. Eu o li há alguns anos, emprestado da biblioteca onde trabalhava, mas resolvi tê-lo no Kindle e também um exemplar físico vindo de troca no Skoob, porque realmente amo este livro. Livrão, aliás!
Você o encontrará com duas capas: a que li anteriormente é essa abaixo, e agora eu tenho o exemplar da foto acima.
Na primeira vez que o li, devorei 123 páginas sem sequer levantar os olhos do romance, em um dia de reforma na casa da minha sogra, em um lugar repleto de pessoas. Consegui me concentrar a tal ponto porque o livro é realmente bom! Agora vou falar sobre ele, mas é bem como a sinopse falou.