Resenha: Um acordo pecaminoso

29 novembro 2018
Lady Pandora Ravenel é muito diferente das debutantes de sua idade. Enquanto a maioria delas não perde uma festa da temporada londrina e sonha encontrar um marido, Pandora prefere ficar em casa idealizando jogos de tabuleiro e planejando se tornar uma mulher independente. Mas certa noite, num baile deslumbrante, ela é flagrada numa situação muito comprometedora com um malicioso e lindo estranho. Gabriel, o lorde St. Vincent, passou anos conseguindo evitar o casamento, até ser conquistado por uma garota rebelde que não quer nada com ele. Só que ele acha Pandora irresistível e fará o que for preciso para possuí-la. Para alcançar seus objetivos, os dois fazem um acordo curioso, e entram em uma batalha de vontades divertida e sensual, como só Lisa Kleypas é capaz de criar.

Antes de começar propriamente a resenha, um alerta: este é o terceiro volume de Os Ravenels, então vou assumir que você já leu os dois anteriores, ok? Terá spoilers, então cuidado! (Risos). 

Pandora é irmã gêmea de Cassandra, mas elas são bastante diferentes, tanto na personalidade quanto na aparência. Elas foram criadas no meio rural, esquecidas da sociedade por conta de pais e um irmão descuidados, que não davam atenção alguma a elas. Cresceram à vontade, sem a etiqueta que a sociedade londrina exige de suas damas.

Acontece que, com o casamento de Devon, seu primo, com Kathlenn, sua ex-cunhada, as meninas passaram a ter dinheiro e atenção, até com uma dama de companhia para ensiná-las os modos adequados. E assim, as gêmeas conseguem debutar na sociedade, mesmo que com atraso.

Resenha: O bosque de faias

22 novembro 2018
Joana é uma jovem francesa criada no seio de uma família pertencente à burguesia do século XIX. Ela luta pelo seu direito de liberdade; no entanto, em uma época em que os pais ditavam as regras e firmavam acordos nupciais unicamente baseados em dotes e interesses, ela precisará usar de toda a sua força e rebeldia para alcançar o que quer.

A sinopse desse livro tem apenas quatro linhas, então vou precisar contar bastante da história para você conhecê-la e para que eu possa despertar o desejo de leitura em você, ok? Mas, primeiramente, vou contar como conheci o romance.

A Rosi Rocha, amiga do meu grupo literário, levou o volume (aliás, esse e a continuação) em um dos encontros, para que conhecêssemos sua leitura atual, que ela estava adorando. A autora, Amanda Bonatti, mora em Piçarras, que fica no litoral norte de Santa Catarina, bem pertinho de onde eu moro. Em janeiro, se tudo der certo, ela comparecerá ao nosso grupo para um encontro muito especial.

Joana é a protagonista, e ela possui três irmãs. Por ser a mais velha, e por sua família ser muito tradicional, as mais novas só se casarão depois de Joana, mas ela não deseja casar apenas pelo gosto do pai, e eles vivem em constante desavença.


Resenha: A Grande Solidão

15 novembro 2018
Alasca, 1974. Imprevisível. Implacável. Indomável. Para uma família em crise, o último teste de sobrevivência. Atormentado desde que voltou da Guerra do Vietnã, Ernt Allbright decide se mudar com a família para um local isolado no Alasca. Sua esposa, Cora, é capaz de fazer qualquer coisa pelo homem que ama, inclusive segui-lo até o desconhecido. A filha de 13 anos, Leni, também quer acreditar que a nova terra trará um futuro melhor. Num primeiro momento, o Alasca parece ser a resposta para tudo. Ali, os longos dias ensolarados e a generosidade dos habitantes locais compensam o despreparo dos Allbrights e os recursos cada vez mais escassos. Porém, o Alasca não transforma as pessoas, ele apenas revela sua essência. E Ernt precisa enfrentar a escuridão de sua alma, ainda mais sombria que o inverno rigoroso. Em sua pequena cabana coberta de neve, com noites que duram 18 horas, Leni e a mãe percebem a terrível verdade: as ameaças do lado de fora são muito menos assustadoras que o perigo dentro de casa. A Grande Solidão é um retrato da fragilidade e da resistência humana. Uma bela e tocante história sobre amor e perda, sobre o instinto de sobrevivência e o aspecto selvagem que habita tanto o homem quanto a natureza.

Eu havia lido, até então, apenas um livro de Kristin Hannah, o romance As Cores da Vida. Mas me apaixonei de tal forma pela escrita dela que adquiri vários livros desde então, e sugeri alguns para o presente de amigo secreto do meu grupo literário. Aliás, foi assim que consegui O Caminho Para Casa, porque a querida amiga Fabiély Miranda me presenteou com um dos muito desejados.

Sendo assim, também não perdi tempo e não pensei duas vezes antes de escolher A Grande Solidão. O livro, assim como o anterior, não é uma história feliz. Outra querida amiga, a Rosi Rocha, disse que os livros da Kristin são todos assim, romances dramáticos, mas eu complemento dizendo que são histórias lindas e envolventes, que nos fazem querer ler mais e mais.

Bom, já foram dois parágrafos e eu ainda não comecei a falar propriamente do livro. Mas eu quis fazer essa introdução para recomendar não somente A Grande Solidão, lançamento da Editora Arqueiro, como todos os livros da Kristin. Vamos à história?

Resenha: A Perdição do Barão

07 novembro 2018
Novo livro de Lucy Vargas, autora de Um Acordo de Cavalheiros. A família de Patrick, como muitas da aristocracia inglesa, foi marcada por escândalos amorosos e sofrimentos. Não é à toa que ele acredita estar amaldiçoado pelo “mal do amor”. Quando se apaixona por Hannah, cuja família também esconde segredos, Patrick não consegue confiar nela e muito menos acreditar que um dia seu amor será correspondido. Ele parte decidido a esquecê-la, mas incapaz de conter o amor que sente, ele aceita: Hannah é a sua perdição. Se permitir que fantasmas do passado continuem a assombrá-los, Hannah pode escapar por entre seus dedos, pondo em risco seus votos e seu elo inquebrável. Quanto mais esse elo é capaz de resistir? Até onde Patrick é capaz de ir por sua baronesa?

Eu nunca tinha lido nada de Lucy, mas a avaliação de seu livro anterior, Um Acordo de Cavalheiros, é muito boa. Acho que foi meu primeiro nacional de época também. Vamos à história?

Patrick não era acostumado com arroubos de amor, ele sempre foi uma pessoa mais contida. Isso talvez se deva ao fato de que ele sempre teve escândalos na família. A mãe foi embora com seu amante, deixando duas crianças pequenas, e o pai virou companheiro da amante, tendo vários filhos bastardos com ela.