Lady Pandora Ravenel é muito diferente das debutantes de sua idade.
Enquanto a maioria delas não perde uma festa da temporada londrina e
sonha encontrar um marido, Pandora prefere ficar em casa idealizando
jogos de tabuleiro e planejando se tornar uma mulher independente. Mas certa noite, num baile deslumbrante, ela é flagrada numa situação muito comprometedora com um malicioso e lindo estranho. Gabriel,
o lorde St. Vincent, passou anos conseguindo evitar o casamento, até
ser conquistado por uma garota rebelde que não quer nada com ele. Só que
ele acha Pandora irresistível e fará o que for preciso para possuí-la. Para
alcançar seus objetivos, os dois fazem um acordo curioso, e entram em
uma batalha de vontades divertida e sensual, como só Lisa Kleypas é
capaz de criar.
Antes de começar propriamente a resenha, um alerta: este é o terceiro volume de Os Ravenels, então vou assumir que você já leu os dois anteriores, ok? Terá spoilers, então cuidado! (Risos).
Pandora é irmã gêmea de Cassandra, mas elas são bastante diferentes, tanto na personalidade quanto na aparência. Elas foram criadas no meio rural, esquecidas da sociedade por conta de pais e um irmão descuidados, que não davam atenção alguma a elas. Cresceram à vontade, sem a etiqueta que a sociedade londrina exige de suas damas.
Acontece que, com o casamento de Devon, seu primo, com Kathlenn, sua ex-cunhada, as meninas passaram a ter dinheiro e atenção, até com uma dama de companhia para ensiná-las os modos adequados. E assim, as gêmeas conseguem debutar na sociedade, mesmo que com atraso.