Resenha: O Golpe

29 fevereiro 2020
Sinopse: Simon Riske é um espião industrial freelance que, apesar da profissão, consegue ter uma vida relativamente tranquila evitando trabalhos arriscados e sujos e fazendo bicos para bancos, companhias de seguros e o serviço secreto britânico.Até que o gângster Tino Coluzzi leva a cabo o assalto mais audacioso da história de Paris: o roubo de milhões, em dinheiro vivo, de um príncipe saudita – além de uma carta secreta tão explosiva que pode derrubar governos, redefinir alianças e alterar o equilíbrio de poder no mundo ocidental.Riske é então contratado pelo governo americano para recuperar o documento, e para isso terá que acertar as contas com um antigo aliado.No passado, ele e Coluzzi trabalharam juntos, mas a relação criminosa terminou com Riske na prisão. Agora, anos depois, os dois se enfrentam, seguidos de perto por um perigoso policial parisiense, por uma femme fatale russa e o chefe desequilibrado dela – e talvez até pela CIA.
Hello pessoas tudo certinho, passando aqui para falar desse livro maravilhoso. Eu conheci o autor com a Trilogia Jonathan Ransom, que iniciou com A Farsa lá em 2009. Eu me apaixonei pela escrita do autor assim como adoro as tramas de Daniel Silva, todos eles na mesma pegada da espionagem. E aqui não é diferente.
"O passado não está morto. Nem sequer é passado."
Em o Golpe, como nas demais obras, os segredos são o diferencial de toda a trajetória da história. O autor em mestre em nos fazer enxergar as coisas pelo caminho que ele decide, e nós ficamos de olhos fechados, até o momento em que ele nos concede a luz de forma muito inteligente.

“Prometera a si mesmo que não diria nada. Aquele segredo era apenas seu. Aquela vingança era dele, de mais ninguém.”
Simon Riske, protagonista da história é o típico cara que de herói não tem nada, mas que é impossível não gostar dele. Impossível até não concordar com alguns de seus pontos de vista. Em contra partida temos Tino Coluzzi, bandidão que já foi aliado de Riske e que hoje está do outro lado da linha.

Um príncipe saudita que guarda uma carta que pode acabar com algumas alianças e transformar toda a configuração diplomática mundial. Nações dispostas a pagarem um alto preço para que não se exista essa rachadura na diplomacia, e muita perseguição permeiam cada uma das páginas desse livro. Estou até agora sem fôlego.
“Na verdade, Simon precisou de dois minutos para fazer o que planejava. [...]Impressionante o que era possível fazer em apensas dois minutos hoje em dia.”
Na realidade esse livro especialmente, não sei se por ter o oriente médio envolvido, me lembrou muito a narrativa do Daniel Silva e porque não dizer, James Patterson e seu Alex Cross em seu melhor. Sinceramente desde os livros de John Verdon, e seu  Dave Gurney que eu não me empolgava tanto com um livro de série em que o mesmo personagem aparece nos livros seguintes. Esse livro é sensacional, apesar de meio previsível. Leitura mais que recomendada.

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