Resenha de Como se Casar com um Marquês, @editoraarqueiro

27 setembro 2017
Elizabeth Hotchkiss precisa se casar com um homem rico, e bem rápido. Com três irmãos mais novos para sustentar, ela sabe que não lhe resta outra alternativa. Então, quando encontra o livro Como se casar com um marquês na biblioteca de lady Danbury, para quem trabalha como dama de companhia, ela não pensa duas vezes: coloca o exemplar na bolsa e leva para casa. Incentivada por uma das irmãs, Elizabeth decide encontrar um homem qualquer para praticar as técnicas ensinadas no pequeno manual. É quando surge James Siddons, marquês de Riverdale e sobrinho de lady Danbury, que o convocou para salvá-la de um chantagista. Para realizar a investigação, ele finge ser outra pessoa. E o primeiro nome na sua lista de suspeitos é justamente... Elizabeth Hotchkiss. Intrigado pela atraente jovem com o curioso livrinho de regras, James galantemente se oferece para ajudá-la a conseguir um marido, deixando-a praticar as técnicas com ele. Afinal, quanto mais tempo passar na companhia de Elizabeth, mais perto estará de descobrir se ela é culpada. Mas quando o treinamento se torna perfeito demais, James decide que só há uma regra que vale a pena seguir: que Elizabeth se case com seu marquês.

Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer à Editora Arqueiro pela rápida publicação de Como se Casar com um Marquês, não muito tempo depois do lançamento de Como Agarrar uma Herdeira. Se tem algo que nós leitores odiamos em livros com continuações é esperar pela sequência, e nesse caso felizmente não precisamos esperar muito. É horrível quando é publicado um livro por ano, a gente às vezes se esquece da história anterior!

Elizabeth é a mais velha de quatro irmãos, por isso há alguns anos era responsável por si e por eles, apesar de ser apenas uma moça. Desde que o pai morreu e os deixou com pouco dinheiro, Lizzie é dama de companhia de Lady Danbury, nossa velha conhecida de Os Bridgertons. Se você está lembrado, essa senhora possui gênio forte, mas tem bom coração e adora bancar a casamenteira. Nada mal para Lizzie, que está sem condições de arcar com as despesas domésticas.

- Vou ter que me casar. Não há mais o que fazer.
Contudo, o único homem disposto a fazer isso era um velho repugnante, que não era nem de longe desejado por Elizabeth e seus irmãos como um bom partido. Eles eram respeitados na região, tanto que Lucas, o irmão de Lizzie, era um baronete. Só que eles viviam isolados e passavam por necessidades (contavam com os intragáveis nabos de sua horta e a sorte do menino na pescaria).


Só que, aparentemente, a sorte de Elizabeth estava a seu favor. Um dia, quando estava procurando um livro interessante para ela ler para sua patroa, ela encontra um livro pequeno, chamado Como se Casar com um Marquês.

O único caminho para a riqueza era o casamento, e aquele livrinho atrevido alegava ter todas as respostas. Elizabeth não era tola a ponto de acreditar que pudesse atrair a atenção de um marquês, mas talvez alguns conselhos a ajudassem a conquistar um bom cavalheiro do campo...alguém que tivesse uma situação financeira confortável. Ela se casaria até com um comerciante.
 Ao ir para casa, Lizzie esbarra em um senhor. Por uma conversa com Lady Danbury, ela sabe que ele é o novo administrador da fazenda, senhor James. Ora, esse James é nosso velho conhecido do primeiro livro dessa duologia, ele é o marquês de Riverdale disfarçado, a pedido de sua tia, a patroa de Elizabeth, aquela que conhecemos como casamenteira.

Ele está trajado à caráter, com o cabelo mal-cortado e poucas posses, pois trabalhará para sua tia sob um falso pretexto. James será detetive de um mistério que a tia quer desvendar, por isso não poderá revelar sua identidade a ninguém, nem mesmo à bela Lizzie, por quem tem uma atração instantânea (e é recíproca).

Apesar do que sente por James, Lizzie não pode se dar ao luxo de casar com um administrador, pois ele não dará conta das despesas domésticas dela, muito menos de mandar seu irmão estudar em Eton, para onde todos os baronetes da família vão. Mas como não há muitos homens por ali, ela decide treinar com ele, ou seja, jogar seus encantos sobre James, para ver se as táticas do livro estão funcionando.

É claro que isso não dará certo, pois é óbvio que os dois se amam e precisam ficar juntos. Mas o orgulho vai deixá-los um contra o outro, desentendimentos trarão a desconfiança e até alguns mal-entendidos. E para ajudar o casal de protagonistas a resolvê-los, teremos Blake e Caroline, de Como Agarrar uma Herdeira.

Fiquem e escutem. De qualquer forma, era provável que ficassem ouvindo atrás da porta. E quanto a você... - Ele voltou seu olhar furioso para Elizabeth. - Você vai me escutar e vai se casar comigo. 
O final de Como se casar com um marquês é lindo, surpreendente, e nos deixa encantados com Lady Danbury. Gostaria de finalizar essa resenha com mais um trecho do livro, que nos fala de um belo ensinamento:

Você deve ir aonde o seu coração a levar e nunca se esquecer de que o amor é o presente mais precioso de todos. Dinheiro e posição social são pobres substitutos para um abraço cálido e terno, e há pouca coisa na vida que nos realize mais do que a alegria de amar e de saber que se é amada.



Ficha técnica:
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Ano: 2017
Páginas: 320

Semana que vem estarei de volta com mais uma resenha de romance de época. Aguarde!






2 comentários

  1. Eu não curto muito esse tipo de romance, porém estou bem curiosa com essa série! Adorei a tua resenha e talvez ela seja aquele empurrãozinho que eu estava precisando!

    Beijinhos da Paty <3

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  2. São só dois livros, Paty! Acho que vale a pena a tentativa! Beijos e obrigada pelo teu carinho!

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