As manhãs de sol, sempre me fazem lembrar de você.
Sei que a causa dessa lembrança é seu sorriso
que sempre foi tão caloroso, perfeito.
Um Sorriso só meu.
Nessas manhãs a sua ausência comprime meu peito, um nó se faz na garganta
Me lembro que seus abraços tinha o dom
de desatar todos os meus nós.
Fossem eles do meu corpo ou da minha alma.
Que sente o suave traçar de seus dedos a percorrer, a desvendar
cada pequeno espaço que vibra de prazer,
sempre por você.
Prazer, de deixar a mente insana, o corpo quente, e coração
arrítmico, descompassado.
Perder as forças de todos os membros e me sentir leve,
Perder a coerência e a consciência
sentindo apenas você.
Você que me conquistou com seu jeito fácil,
de que tudo na vida vai dar sempre certo
de que tudo acontece como precisa ser,
assim como tudo que eu preciso é você.
Mas o pôr do sol chega e com ele leva todo o calor que me cercava
que emanava vindo de ti.
Levando as manhãs, o ardor no corpo, e qualquer vestígio de sorrisos soltos.
Trazendo o soprar dos ventos,
e a saudade, que me faz companhia,
me recordando o contorno de seus lindos olhos,
castanhos cor de mel,
o sabor de seus lábios, doces, a mordiscar os meus,
o percorrer do seus dedos dentro, em mim.
Ventos esses que varrem qualquer sinal de sanidade,
trazendo consigo a vontade de cometer um delito qualquer.
Que me julguem, me algemem, me arruínem, ou me levem de mim.
Antes que eu me perca na minha busca por você,
que num último ato de minha completa insanidade eu roube, eu lhe roube
para sempre,
para mim.
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