"She could tell right away, that I was bad to the bone
Bad to the bone
Bad to the bone
B-B-B-B-Bad to the bone
B-B-B-B-Bad
B-B-B-B-Bad
Bad to the bone" ♫♫♫
Oiiii, pessoal!
Viram o quanto cheguei malvadinha? hahaha
Bem, o trechinho da música era só pra gente entrar no clima de Halloween, já que hoje é dia 31 de outubro né minha gente. Enfim, hoje vim falar de Christine, e não se enganem, não é uma mulher, apesar de ser completamente vingativa (brincadeirinha). Ela é um carro, e um carro muito babadeiro.
Alguém aqui já viu, ouviu, conhece ou até mesmo foi perseguido (mentirinha) por Christine? Para quem não conhece hoje vou apresentar ela, o carro mais vingativo de todos os tempos...
Às vezes acontece a raridade de assistirmos um adaptação antes de ler o livro, não é mesmo? Pois bem, foi o que aconteceu comigo quando assisti Christine. E eu gostei tanto, mais tanto do filme, que logo quis ler a obra do tio King, por quê né? Esse foi o segundo livro dele que li e mesmo o terror não sendo minha linha de conforto - apesar de ler alguns livros do gênero de vez em quando - eu adorei o livro também.
"Então, perto do fim daquelas férias de verão, Arnie viu Christine pela primeira vez e se apaixonou por ela... Meu irmão, ele gamou e gamou feio. Até que podia ter sido gozado, se não fosse tão triste, se aquilo não tivesse ficado assustador tão depressa como ficou. Podia ter sido engraçado, se não tivesse sido tão ruim.Quão ruim foi?Foi ruim desde o começo. E se tornou pior rapidamente."
Christine poderia ser considerado um carro comum para quem a visse na rua, mas a verdade é que de comum ela não tinha nada.

A história nos conta quando Arnie, um zé ninguém e sem ambição nenhuma, conhece Christine. Foi amor à primeira vista e mesmo ninguém aprovando seu investimento, já que ela estava completamente destruída por causa do tempo, ele acaba comprando-a. A partir daí começamos acompanhar o quanto Arnie se tornou obsessivo quando o assunto era o seu novo carro.
Christine transforma Arnie completamente. Ele não é mais aquele garotinho arredio, solitário e feio, pelo contrário, Arnie se tornou cheio de si, arrogante e um bad boy de primeira.
O mais interessante é que ninguém gostava de Christine, a não ser Arnie. Talvez as pessoas já tivessem um pressentimento que coisa boa não poderia vir de algo como ela, afinal, Christine parecia ter vida própria, além de ter "enfeitiçado" Arnie com seu jeitinho macabro de mostrar seu amor por ele.
"Ele parou na calçada por um momento, primeiro contemplando as estrelas, depois Christine, estacionada no outro lado da rua, esperando fielmente.
Ela jamais discutiria nem reclamaria, pensou Arnie. Nunca faria exigências. Pensou também que poderia entrar nela a qualquer hora e repousar no estofamento macio, descansar em seu calor. Ela nunca se recusaria. Ela... ela...Ela o amava."
E a partir daí acompanhamos o quanto Arnie e Christine se completam; acompanhamos também o quanto ambos são capazes de ir em nome do "amor" e obsessão que sentem um pelo o outro.
A história é ótima! A forma como Stephen King a conduziu fez com que eu não quisesse deixar o livro de lado. Adorei a leitura e adaptação também. E fica aqui a minha recomendação de Halloween, além de ser um terrorzinho leve, o filme tem uma playlist incrível, acessem: Christine - Radio Soundtrack (1983); aliás, o trechinho da música que eu iniciei o post é a primeira dessa playlist.
"Trailer"
Beijos e até a próxima!
Nossa.. senti até vontade de ver o filme e ler o livro de tão delícia que ficou a maneira como contou a história... acho que vou embarcar nessa e conhecer o Arnie e a Christine.
ResponderExcluirHappy Halloween gatinha!!!!
Beijoss