Londres, 1829. Decidida a escolher seu próprio herói, um que a deixe completamente extasiada e pronta para a felicidade conjugal, Heather Cynster declina convites para os bailes conservadores da aristocracia londrina e busca aventuras fora de seu círculo social. Ao ultrapassar as fronteiras de seu mundo seguro e comparecer a um sarau oferecido por uma dama de reputação duvidosa, Heather acaba entrando na cova de leões. Mas seus planos de independência são arruinados quando encontra, no meio do salão, o enervante Visconde Breckenridge. Amigo dos Cynster e, principalmente, dos irmãos de Heather, ele a toma pelo braço e a leva até a carruagem. Mas seus esforços são inúteis. A poucos metros de entrar no carro, Heather é interceptada e sequestrada por inimigos ocultos que buscam vingança contra os Cynster. Agora, o arrojado Visconde terá de provar que é realmente o herói que Heather tanto almeja... Escrito com maestria, paixão e toques de humor, Conquistada por um visconde é uma trama inesquecível, que deixará o leitor querendo mais após a última página. Composta por Stephanie Laurens, considerada a sucessora de Georgette Heyer e a principal referência de muitas escritoras de sucesso, seus romances têm como cenário a alta sociedade de Londres do período regencial. Conquistada por um visconde é a escolha certa para os fãs de narrativas cujos personagens são damas audaciosas arrebatadas por nobres sedutores.
Eu não me canso de romances de época! Por isso, quando surgiu a oportunidade de ler novamente algo do gênero, não hesitei. Eu nunca havia lido nada dessa autora, aliás, nem a conhecia até então, mas dei uma chance que foi bem aproveitada. Afinal, gostei muito de Conquistada por um visconde, primeiro volume da trilogia Irmãs Cynster.
Tudo começa quando Heather desiste de ser a dama que a sociedade espera. Cansada de se comportar de maneira exemplar, e prestes a ser oficialmente considerada uma solteirona (aos 25 anos), ela comparece a uma festa de má reputação. É aí que tudo muda.
Tudo muda porque o visconde de Beckenridge está nesta festa, e a obriga a ir embora imediatamente. Brava, ela não aceita que ele o acompanhe até sua carruagem, mas concorda que ele a espie até que ela entre no veículo de sua família, para ir embora em segurança. O que eles não sabiam é que ela seria sequestrada no meio do trajeto.
Antes que Beckenridge pudesse respirar, a dupla havia passado pelas carruagens ao longo da calçada e agarrado Heather. Sufocando o clamor de susto dela, içaram-na, levaram-na até o coche e jogaram-na lá dentro.
Mas eles não contavam com a astúcia do visconde. Ele consegue rastrear Heather por toda a estrada, e monta um plano de fuga com a moça. Acontece que ela não consegue fugir, porque não tem os meios necessários: os sequestradores a deixaram sem dinheiro e guardam suas roupas e pertences à noite. E mesmo que eles deixassem uma brecha, Heather não deseja ir embora enquanto não descobrir mais sobre o mandante do sequestro e os motivos que o levaram a fazer isso.
Mesmo com a teimosia da moça, o visconde cumpre sua parte no combinado e a segue, cada vez mais para o norte. E a situação entre eles começa a mudar.
Como era estranho que seu arqui-inimigo - a quem ela costumava evitar e desgostava por completo - havia de alguma forma se transformado em seu salvador. Beckenridge, seu salvador.
Eu fui ficando cada vez mais ansiosa, querendo saber por que alguém iria querer sequestrá-la (na verdade, qualquer uma das Cynster). Apenas se sabe que é por vingança, e nada mais. Fiquei também com muito receio de que o casal pudesse ser descoberto em seus encontros noturnos até então inocentes, para bolar a fuga. Nessa parte, a autora foi fera! Suspense a mil!
Não posso dizer muito, mas é claro que nosso casal terá sucesso em seus planos. Mas mesmo depois da fuga dos sequestradores, eles precisam correr do mandante do sequestro, para um lugar de segurança, no Vale. E é aí que tudo muda novamente.
Mas Heather não se dá conta de que será preciso que ela se case com Beckenridge, para proteger a sua reputação. Eles ficaram fora da sociedade por tempo de mais, e essa é a única solução. Ela não aceita, a não ser que ele prove o seu amor. Não o quer como marido por obrigação.
É claro que o visconde descobriu que a ama, mas seu orgulho de macho não permite que ele diga as tais palavras mágicas, que foram ditas uma vez e não foram valorizadas. Então, um dos maiores libertinos de Londres não poderá se rebaixar a tanto.
Essa parte foi um pouco monótona e irritante, porque ele provou a todo o momento que a amava, mas ela queria ouvir as palavras da boca dele. Isso tomou muitas páginas.
Acontece que o final é lindo e surpreendente, atendendo à felicidade do casal como eles queriam. A autora soube fazer um excelente desenlace para o enredo (e a enrolação que ocorreu nesse quesito até então).
Eu gostei bastante do romance, porém, não pretendia continuar a ler essa coleção. Tomei essa decisão ainda enquanto lia Conquistada por um visconde, porque tenho livros de mais na minha lista de leitura, mas um trecho da última página me fez mudar de ideia. Veja abaixo qual foi:
- Vamos sair e dar uma olhada nos cavalos, então? Mais tarde, ele poderia pensar no sequestro de Elisa Cynster.
Como não continuar?
Ficha técnica:
Autor: Stephanie Laurens
Editora: Harper Collins Brasil
Ano 2016
Páginas: 368
Skoob: Conquistada por um visconde
Em breve nos encontramos por aqui!
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